quinta-feira, 25 de novembro de 2010

LEITURA

Ciladas da Diferença (1999), afirma:
Somos todos iguais ou somos todas diferentes? Queremos ser
iguais ou queremos ser diferentes? Houve um tempo que a
resposta se abrigava, segura de si, no primeiro termo da
disjuntiva. Já faz um quarto de século, porém, que a resposta se
deslocou. A começar da segunda metade dos anos 70, passamos a
nos ver envoltos numa atmosfera cultural e ideológica
inteiramente nova, na qual parece generalizar-se em ritmo
acelerado e perturbador a consciência de que nós, os humanos,
somos diferentes de fato, porquanto temos cores diferentes na
pele e nos olhos, temos sexo e gênero diferentes além de
preferências sexuais diferentes, somos diferentes de origem
familiar e regional, nas tradições e nas lealdades, temos deuses
diferentes, diferentes hábitos e gostos, diferentes estilos ou falta
de estilo; em suma, somos portadores de pertenças culturais
diferentes. Mas somos também diferentes de direito. É o chamado
‘direito à diferença’, o direito à diferença cultural, o direito de ser,
sendo diferente. The right to be different!, é como se diz em inglês
o direito à diferença. Não queremos mais a igualdade, parece. Ou
a queremos menos. Motiva-nos muito mais, em nossa conduta, em
nossas expectativas de futuro e projetos de vida compartilhada, o
direito de sermos pessoal e coletivamente diferentes uns dos
outros (p.7).

2 comentários:

  1. Oi amiga Mary passei aqui pra deixar um feliz fim de semana! Fique com Deus!
    beijinhos cheinhos de contos e encantos!

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